quarta-feira, 24 de abril de 2013

Liberdade é sentir-se amado


Essa manhã foi difícil acordar. Dormi vinte minutos a mais do que o  normal. Não que isso seja uma atraso para a aula, afinal, costumo acordar cedo para fazer tudo com calma. Cheguei na aula que, a propósito, seria sem professora. E como qualquer motivo nos leva a Agência, foi lá que resolvemos nos acomodar. Quando percebi que havia deixado minha pasta com um papel importante dentro dela, tive que me obrigar a enfrentar a preguiça e ir buscar na pensão. Aproveitei a companhia de uma amiga querida. Caminhar conversando sempre é bom. Ao me despedir dela e atravessar a faixa de pedestre que reluzia uma luz forte em cada tira branca, avistei o amor. Na parada de ônibus observei um casal. Eles não estavam abraçados, mas eram um casal. Enquanto ela olhava para o chão, ele mexia no cabelo dela. Senti uma cumplicidade, um carinho, algo único. Ele era dela. E ela era dele. Naquele momento percebi: a liberdade de estar livre pode até ser legal, mas a sorte de viver um amor não tem "solteirice" que compense. 

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