Essa manhã foi difícil acordar.
Dormi vinte minutos a mais do que o
normal. Não que isso seja uma atraso para a aula, afinal, costumo
acordar cedo para fazer tudo com calma. Cheguei na aula que, a propósito, seria
sem professora. E como qualquer motivo nos leva a Agência, foi lá que resolvemos
nos acomodar. Quando percebi que havia deixado minha pasta com um papel
importante dentro dela, tive que me obrigar a enfrentar a preguiça e ir buscar
na pensão. Aproveitei a companhia de uma amiga querida. Caminhar conversando
sempre é bom. Ao me despedir dela e atravessar a faixa de pedestre que reluzia
uma luz forte em cada tira branca, avistei o amor. Na parada de ônibus observei
um casal. Eles não estavam abraçados, mas eram um casal. Enquanto ela olhava
para o chão, ele mexia no cabelo dela. Senti uma cumplicidade, um carinho, algo
único. Ele era dela. E ela era dele. Naquele momento percebi: a liberdade de
estar livre pode até ser legal, mas a sorte de viver um amor não tem "solteirice" que compense.
Depois
-
Eu te vi esses dias. Muitos anos depois da gente, eu te vi passando numa
manhã fria demais em um julho desses que fazem a gente não querer sair da
cama ant...
Há 7 anos
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