Parece ontem. De verdade sinto como se aquela sensação, o frio na barriga, e a curiosidade sobre o primeiro dia de aula em uma universidade, estivesse ainda presente no meu corpo. E agora, um ano se passou. Um ano que me fez perceber o quanto sempre estive certa sobre o futuro que desejei. Foram experiências na qual me peguei pensando, “realmente é perfeito para mim”. Perfeito porque, estudar jornalismo é uma tarefa mais do que prazerosa, já que sou perdidamente apaixonada por escrever.
Mas uma coisa legal em tudo isso, é que me descobri em mais atividades. Percebi que gosto de ser voluntária e notei que me identifico com essa história de ajudar idosos, afinal, graças a eles que o presente existe. Descobri também que gosto de rádio. Sempre disse que minha área era apenas escrever, criar matérias e o resto seria consequência, mas agora sei que posso ser o que quiser, só depende de mim. Além de me apaixonar ainda mais pelo que já tinha certeza que amava, me vi apreciando coisas que pensava não me identificar.
E as coisas que aprendi sobre ser repórter? Isso me fez viciar sobre esse tal jornalismo. Acho incrível ter que correr para a rua em busca de notícias. É lá que as informações andam, os fatos acontecem e as pessoas circulam. E através dessas pessoas e suas histórias, um mundo novo é possível encontrar. Meu Deus olhe para mim! Estou completamente apaixonada por tudo isso. E isso é maravilhoso.
Além disso, fiz amizades. É tão bom saber que nossa turma, uma junção de futuros jornalistas e publicitários em construção, é, praticamente, uma família. Tenho muito orgulho de ter conhecido todos eles. Sair de casa, como fiz, para realizar esse sonho, foi bastante difícil. Afinal, sou muito ligada a minha família, sou carente e gosto de ter quem eu amo do meu lado. Então, agradeço a Deus por minha turma ser mais do que vários colegas reunidos, e sim irmãos com diferentes mães, mas que se identificam e gostam um do outro.
Conheci também as meninas da pensão, outra família construída. É, acho que devo agradecer muito mesmo, pois nada melhor para uma pessoa tão carente como eu, do que ter várias famílias.
Aprendi muito esse ano, cresci em mente e em corpo. Errei e caí, mas levantei. Me tornei independente de certas coisas e hoje tenho muito mais pessoas confiáveis ao meu lado. Sei diferenciar o essencial do insignificante, embora às vezes, caia em tentação. Sou mais forte e aguento bem mais coisas. Aprendi a ignorar o que me faz mal e fiz amizades que me ajudam nesse processo.
O mais importante de tudo isso é que hoje sou mais feliz. Embora morra de saudades de tudo que vivi ano passado com minha 301, sei que agora é o momento em que tudo está se ajeitando, com dificuldades às vezes, mas está. E isso, ah, isso é algo muito bom!
Não tenho medo do futuro, quero lutar por meus sonhos cada vez mais, e isso não há ninguém que possa me impedir.
Para acabar esse texto que poderia continuar por páginas e páginas, faço o melhor que posso fazer: Agradeço a todos que fizeram de 2011, o melhor ano da minha vida.